Ah amor!

Ah amor!

Porque fazes assim!

Num dia tão meu!

E no outro esquecido

De mim!

Não sei responder-te

Se, estou em você

Ou se é você

Quem se apossa de mim.

Duvide que pense

No que me fazes sentir

Num dia risonho,

E no outro,

Tão triste assim!

Lembra:

Como éramos unidos,

Tu sempre alegre

A me divertir,

E eu tão faceira

Sorrindo pra ti.

É o tempo que passa

Sem piedade e põe fim.

Nem percebi

Que eras um resto de amor

Que por acaso encontrei

Em meu peito poeticamente plantei

E ele deu flores pra mim.

Perfumou minha alma.

Perfumou meu jardim.

Ah amor!

Se soubesses o quanto te quero

Não fazias assim!

Não vinha em restos.

E se apossavas de mim,

Se tornando eterno.

Se, foram folguedos.

Se, tive meus medos,

De não prender-me a ti

É porque já sabia,

Que chegaria esse dia

Que fugirias de mim.

Ah amor!

Se voltares não faça assim!

Quero-te em meu peito.

Fazendo casa em mim.

Para um amigo especial

MARGARYDA BRITO
Enviado por MARGARYDA BRITO em 12/10/2009
Código do texto: T1861214
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