BEIJO-TE AS MÃOS A TEUS PÉS

Meu coração alienado não esquece

o que não é de esquecer-se jamais.

Sem nos sabermos ainda aceitamos

ser um do outro que no peito corria

um de dois corações apaixonados e

completamente rendidos, à pureza

de outros tantos sentimentos assaz

esclarecidos ante nosso pluralismo.

Pluralismo esse que nos fazia iguais,

dentro da diferença de cada um em

que um humanismo sempre à tona,

de compreensão nunca ele olvidou.

Não… Nan! O que foi, não tem mais

saída. Que a cinzel te esculpi, mãos

carne e devoção, para seres o amor

ao qual não saberei mais dizer não.

E na minha loucura que a ninguém

ofende, não sei se choro, ou se ri.

Apenas te peço, que voltes a olhar

para mim humanamente amoroso.

Jorge Humberto

19/09/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 20/09/2009
Código do texto: T1821159
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