Quanto gostei de ti...
Quanto gostei de ti...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi
Poeta de Luz – Arquiteto de Almas
Concebida em: 09/março/2009
Não sabes... Nem sequer imagina o quanto gostei de ti,
Pouco a pouco fiz da tua vida minha essência,
Quis com isto realizar entre nós um mesmo viver,
Acredito agora que assim eu comecei a errar,
Ofertando o amor que não havia retorno;
Havia sem duvida a cumplicidade entre os seres,
Porém a harmonia não se fazia completa,
Por vezes a sensação de que éramos estranhos era latente,
Você em seu mundo, eu querendo fazer parte do que não me permitia;
Fica-se temporariamente cego quando se vive o sentimento amor,
É o que se crê que ocorre entre as partes que se envolvem,
E assim eu permaneci, envolvo nas tuas características, no teu aroma,
Meus olhos, meu respirar, meu pensar, meu corpo... Entregou-se a ti,
Na minha ingenuidade acreditava que tudo era recíproco, só ilusão;
Sábio ou perverso o tempo uniu-se ao destino e tudo fez se revelar,
Quebrou o cristal com meus sonhos e desnudou a realidade amarga,
Entristeci-me, chorei, negava acreditar, a desilusão era presente e real,
Restou-me recolher os cacos, alguns fragmentos, suportar;
Não há em mim mágoas, tão poucos rancores, abdiquei do passado,
Confesso não ter ainda cicatrizado na pele a saudade que sinto de ti,
Vez ou outra eu me deparo com teu nome sussurrado em meus ouvidos,
São os resquícios ainda indomados entre razão e emoção verdadeiros,
Não lamento, sei que não vencerei, estarás sempre em mim;
Fora mesmo que temporário o furor da tua pele que me cobriu de prazer,
Será mesmo que improvável haver um recomeçar por parte de minh´alma,
Nossos caminhos já foram unidos, não haverá de forma alguma o esquecer,
Não sabes... Nem sequer imagina o quanto gostei de ti...
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[Texto publicado no site: www.notivaga.com.br]
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