LEITURAS DE UM CORAÇÃO

Não foram águas passadas,

Por quanto eu te conheci,

Nos remansos desta vida

Por um tempo eu me perdi,

Como as águas de um rio

Que serpenteia um baxio,

Minha história eu concluí.

Se para o mundo eu saí,

Foi na busca de espaço,

Cada um dá o que tem,

Não tem? Adeus; abraço,

A saudade que morreu,

O amor que se corroeu,

Um puro mel em melaço.

Já se desfez o regaço

Que um dia me acolheu,

Ouviu-se o ultimo gemido

Daquele que se perdeu,

Nas brenhas do coração,

Quase louco de paixão,

Mesmo assim ele morreu.

Rio, 05/08/2009

Feitosa dos Santos