Saudade pungente

Uma lágrima a serpentear
A pele quente no rosto dorido,
para repousar quieta em meus lábios

Um sorriso invertido a lamentar
Seu fugir desvalido...
E, apenas “recuerdos”, em meus alfarrábios


O gosto da saudade
envolve todo o meu ser,
ocupando todos os meus espaços.

Inexistente felicidade,
Chove, aos cântaros, em meu viver.
Você não oferta mais abraços...


Tem gosto de você,
lembrança do que fomos.
Marca na pele seu nome,
deixa na boca o seu sabor.

Em meus lábios, à mercê
Sua alcunha não se desfaz em gomos
Minha derme, de ti tem fome
E meu “cuore” solito... Maciço do teu amor...


Mariah Bonitah
Denise Severgnini