*Posse de Amor*


E vens-me qual vendaval
Um Eolo em ânsia carnal
Em desvarios de desejos
Um dilúvio sem pejos
Em chuvas de beijos.
Uma cascata de ensejos...
E vens-me desvelando mistérios
Sussurrando-me suaves impropérios
Em emoções incontidas
Avalanches bem conduzidas
Em fecundas carícias.
Vivencio tuas primícias...
E vens-me adivinhando-me
Em cada poro, tatuando-me
Em verso de ternura
Em linguagem de toques de candura.
É esta, do amor, a sensação mais pura!
E pertenço-te nas doces juras
Da pele que se arrepia deliciada
No corpo que abriga tua alma encantada.

E mais, no regaço de tuas das alvuras
Deito-me imortal e extasiada:
_ Plenitude amorosa na cândida madrugada!


Karinna*
Denise Severgnini**


Denise Severgnini
Enviado por Denise Severgnini em 15/06/2009
Código do texto: T1650445
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