A catapulta e a vida

Não chore não

Se nosso amor morreu!

Afinal quem sofre sou eu

Nada deste pranto assim fingido

Quem foi ofendido,

Para meu espanto, foi eu

A cicatriz

Grafada em minha mente

só da falta da autora se ressente

A vida é assim

Mesmo, mesmo que não sirva...

Nunca entra mosca, na boca sem saliva!

Pus uma louça sobre seu retrato

Nela escrevo os versos que eu mesmo apago

Aquela velha foto, ( às vezes afago )

Em que de mãos dadas corríamos pelos lagos

Das vidas de mãos duplas. E como nas catapultas

Fomos arremessados, um pra cada lado.

O amor tem mesmo um princípio e um fim

Se está bem pra você... Fica também pra mim.