Um dia acordo e abro a janela
A nuvem negra está tão baixa
Que os pingos dela prenhe de solidão
Batem em minha janela
Parece que você batia...
Eram suaves os toques da chuva
Como imaginei a sua presença
Não tem Deus nem crença
Nem tudo que invada
Esta sua ausência nem mesmo
A crença em Nele.
E eu a via toda assim molhada
Batendo fraco prá não me acordar
Mas como?!... Se eu sonhava consigo
E estava louco prá não me acordar?!...
Bata bem forte feito trovoada
E me desperte do sono ou do sonho
O meu pesadelo é meu medonho
Medo de você não chegar antes da vida
Ter um outro rumo! Ter-se ido
Em frente sem lhe revelar: “EU A AMO
MUITO, TALVEZ NÃO SAIBA É COMO REVELAR!...”