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 O amor

"Nem saudade, nem prazer. Inebriei-me de manhãs e de imprevistos.
 Bebedeiras sentimentais... Meu vício original.
 Secretamente eu preferia o olhar quebrantado do amor.” *

 Nem estrelas, nem plenilúnios. Orvalhei-me  em campos bem quistos.
 Devaneios afetivos... Minha capacidade emocional.
 Intimamente eu sonharia com os deleites do ardor.

 Nem prantos, nem ciúmes. Naufraguei - me nos donativos antevistos.
 Doações libertinas... Minha orgia sensual.
 Conscientemente eu vivenciaria a amor na forma carnal.

 Inebriado, orvalhado, naufragado
 Embriagado, devaneado, doador
 Original, emocional, sensual
 Secretamente,
 Intimamente,
 Conscientemente...

 Teria, tive, tenho e terei no amor, a fonte inesgotável de prazer carnal   
 e emocional,
 Pois só o amor é o que de mais sublime existe em minha vida!



Denise Severgnini
*Versos de Mario de Andrade.