http://gfariasoliveira.blog.uol.com.br/images/dragoes00003.jpg


Coração de dragão deslumbrado pela Lua

Cavaleiro das idades medievais
A encavalgar em seu corcel altaneiro
Adornado de elmos e armaduras coruscantes
Este cerne parte em busca do amor verdadeiro
Cobreja os pântanos da comiseração
Que se oculta em bosques florejados.
Este arrebatado dragão quer deparar
Sua conluiada (Cíntia), o pretexto de sua idolatria.
Alçou burgos de devaneios e quimeras
Forjou flores soberbas, nas hílares primaveras,
Para engalanar as passagens de seu bem ansiar.
Enlevado imo de dragão, às vezes, lacrimeja de nostalgia.
Quando o apego ausenta-se, ele padece consternação.
Miserável coitado, um dragão extasiado!
Não pode jamais permanecer sem ela (Selene),
Seu pulcro e fidedigno apego!