Enluarada

Plenilúnio  veste seu corpo
Filigranas de luz adornam a alma
Dualidade a serviço do amor!

Denise Severgnini



Enluarada Fada

Plenilúnio  em poesia silenciosa
veste os sonhos em prosa.
Seu raio de prata atinge
corpo tão hirto! Esfinge.
Filigranas de palavras perdidas...
De ti retinem as tristes despedidas.
Luz absorve esplendores...
Adornam os versos os fervores.
A alma adormece no compasso,
dualidade das horas no espaço.
À porta aberta do coração,
serviço de intuição e compaixão,
do tempo brotam primavera,
amor, emoção e  quimera.

Denise Severgnini // Mardilê Friedrich Fabre