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Tua ausência ... Minha escolha

Nada eu sou sem ti ... e parto vazia daqui.
Uma sombra sem luz... antes estrela que seduz.
Um espectro na cruz ... agora um oco que reluz.
Um eco sem resposta... uma boca muda da falta imposta.
Uma chaga exposta... ferida que consome-me a descendente aorta.

Nada eu sou sem ti... mas escolhi seguir.
Amor, eu não menti... a despeito desse sofrer, ainda vivo por ti.
Aquela dor que senti... corrompe-me o presente que me despi.
Ainda sobrevive em mim... o teu passado vivo, grudento, sem fim.

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Denise de Souza Severgnini   & Karinna*


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