A rosa-menina

Entreaberta, a rosa clama por carinhos.
Caminhos que a elevem à descoberta...

Na alcova perfumada abajur e vinhos
Mas a cama, em desalinho, está deserta...

Aos poucos se liberta de tantos espinhos
Abre as janelas e mantém a porta aberta...
Entreaberta, a rosa clama por carinhos.
Caminhos que a elevem à descoberta...


Mas depois apareceu em seus caminhos
Alguém que mantinha a face encoberta...
Com ternos abraços, beijos e cheirinhos
Toca a linda rosa, agora bem desperta!
Entreaberta, a rosa clama por carinhos...

Edir Pina de Barros
Denise Severgnini (mote)