Ninho Vazio de Amor

Idílio de um amor finito...
Tranquei nosso ninho
Guardei meu carinho
Desfiz nossa cama,
Tudo sem fazer drama
Rompi com os laços
Aceitei  os percalços...

Abortei tudo que ainda havia.
Liberei minha carta de alforria.
Entretanto, indeléveis marcas
(lembranças, hoje, parcas)
Persistem...
Insistem...
E então, em sã covardia
(a negar nostalgia)
Queimei tua fotografia
(Encerrei a dramaturgia)
Permitindo que essa ausência
Martirizasse meus dias...

Quis de volta minha essência
E sucumbissem, então, minhas alegrias...

Penso ainda, que o amor é bonito!


Mari Saes _ 09/04/09/15h06min
Denise Severgnini _ 09/04/09/16h14min