AMANDO...

 

É fim de tarde, o  sol despede-se sangrando

Uma alma sofre alvitre de amor passado...

Dá-se à tela do monitor, sempre sonhando.

 

É fim de tarde, vem o lusco-fusco atado

Nas fímbrias de um sentir, que amofinando

Aquele ser que vegeta no ardor execrado...

 

Virtual realidade do artista apaixonado...

 

Vai vivendo na dolente mescla... Amando!

 

Denise Severgnini

FMott@