Romanesco
 
Oh!Amada dos brunos espectros!
Solfejo-me em teus sons obsoletos
Nada oblatas a mim. Teus estros
Obliteram meus escritos completos
 
Idolatro-te na pulcra paisagem
Negas-me teu  ósculo pervertido
Espero-te dama de cortês linhagem
Não chegas... Sal do meu olhar vertido
 
Sou uma sombra sem lucidez
Romântico em minhas quimeras
Bordo constelações em tua tez
Utopias de arcaicas primaveras
 
Divina dama de funéreas vestiduras
Alça voejo de teu torreão aprumado
Digna-te a oferendas de tuas ternuras
Sou um reles cavalheiro apaixonado!
 
Tentativa 1ª de poesia retrô.