ALMAS AFINS
Em que língua falam as almas afins?
Que som se ouve em suas vozes de silêncio?
Não falam por palavras.
Almas afins se entendem pelos sentidos,
pela percepção do não dito.
Há um fio tênue e profundo que liga suas emoções,
são registros codificados no abastrato
E na concretude dos sentimentos.
É cordão umbilical sem cortes.
É árvore florescendo sem poda.
Um inequívoco encontro de raios, que embora distantes,
Refletem fragmentos em todas as direções.
Independe de presença,
É força cósmica.
É elo imaginário que a tudo percebe na ausência.
Não é preciso muito para se entender as várias nuances
Das almas compatíveis e entrelaçadas.
São metais da mesma têmpera,
Aço da mesma forja,
Água do mesmo poço,
Vinho da mesma safra.
Almas afins apenas se reconhecem.
Quem há de compreender suas poucas palavras?
Quem há de perceber tal transcendência?
Quem poderá entender seus antagonismos e aforismos?
Quem ama assim de igual grandiosidade...
Sendo esta, a excelência de sua natureza.
Em que língua falam as almas afins?
Que som se ouve em suas vozes de silêncio?
Não falam por palavras.
Almas afins se entendem pelos sentidos,
pela percepção do não dito.
Há um fio tênue e profundo que liga suas emoções,
são registros codificados no abastrato
E na concretude dos sentimentos.
É cordão umbilical sem cortes.
É árvore florescendo sem poda.
Um inequívoco encontro de raios, que embora distantes,
Refletem fragmentos em todas as direções.
Independe de presença,
É força cósmica.
É elo imaginário que a tudo percebe na ausência.
Não é preciso muito para se entender as várias nuances
Das almas compatíveis e entrelaçadas.
São metais da mesma têmpera,
Aço da mesma forja,
Água do mesmo poço,
Vinho da mesma safra.
Almas afins apenas se reconhecem.
Quem há de compreender suas poucas palavras?
Quem há de perceber tal transcendência?
Quem poderá entender seus antagonismos e aforismos?
Quem ama assim de igual grandiosidade...
Sendo esta, a excelência de sua natureza.