ATÉ AMANHÃ, MEU AMOR!
Sempre soube, que tudo que longe fica,
dos amantes, desvio padecendo,
ao que é tido, por seu acalento
e normalidade, dor e agonia é apanágio.
Dois corações que se sofrem e
onde, o que cala,
do que a calar não cala nunca, é só
aquele choro, que dentro vai, de cada um.
Num sofrimento, pelo que não está e
não se sabe, se bem ou mal
se encontra,
no seu caminho de casa.
Nos olhos, a profunda tristeza e preocupação.
Ah, mas, sabendo-nos fortes – e ao que vamos –,
saudade é apenas,
o vinho, que ainda não bebemos.
Jorge Humberto
20/03/09