Eu não escrevo o amor...Mas amo quando escrevo.
eu não escrevo o amor...mas amo quando escrevo.
...
amor se faz amando,
como tratamento cancerígeno...
mata-se temores,
mata-se pudores,
depois em metástase
nascem plenos, de novo,
pelas veias, pele, em rogos,
gemidos, gritos sem socorro.
corpos grudam em harmonia,
numa plena quimioterapia,
numa cura total...sem cura;
num ápice carnal...que não dura,
acaba em gozo
ou crime passional...