MINHA MÃE


Vejo teus olhos já tão cansados
Sem o viço de tua mocidade
Perco-me na tua figura de tempos passados
Mergulho numa certa ansiedade

Minha mãe, tuas mãos tremem
Pela doença que te assola
Meus lábios também estremecem
Pois não encontro a palavra que te consola

Tua memória se esvai na sina do tempo
Um triste Mal veio contigo conviver
Minha dor de ver-te assim é tormento
Peço a Deus pra te proteger


Dedico a minha mãe Magdalena Francisca