Sou... Mas você faz!

Sou o fogo que arde na alma.

Sou a água que flui em calma.

Sou a rima que se desfaz,

E a dor que – presente – se faz!

Sou os sonetos, cansados...

Sou os poetas, avassalados.

Estou no presente,

E sou fruto do descrente.

Sou um radar,

Sinto seu calar...

Sou uma arma... Mas sinto seu carma.

E isto me irrita!

Porque quando quero ser a ira...

Você me faz ser a calmaria.

"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"

Le Vay
Enviado por Le Vay em 06/03/2009
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T1473002
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