Devaneios

Como sobreviver a esta carência de afeto
Amor, deixe-me levar por falsos sonhos...
E nesse devaneio escrever o poema dileto
Feito de paz, felicidade e versos risonhos!

Sonhando assim minhas dores eu aquieto
Esqueço os meus longos dias tão tristonhos...

Como sobreviver a esta carência de afeto
Amor, deixe-me levar por falsos sonhos

Ter o teu carinho é meu devaneio predileto
Ser a menina destes teus olhos castanhos
E o alvo constante de teu olhar discreto!
Mas meus dias são vazios e enfadonhos!

Como sobreviver a esta carência de afeto...

Edir Pina de Barros e Denise Severgnini (mote)