Falso Amor

Rasga os teus versos, estanca  o teu pranto!
Já não suporto tuas tolas e pérfidas desculpas

Joga tuas falácias ao vento, retira o manto
Do sagrado querer, pois tu tens tuas culpas

Mesmo que meu corpo em mármore, tu esculpas
Não há para ti perdão... Perdi todo encanto
Rasga os teus versos, estanca  o teu pranto!
Já não suporto tuas tolas e pérfidas desculpas


Perde este ar etéreo, tu não és nenhum santo
Rezas a cartilha dos falsos e minha fé tu inculpas
Sê sincero, uma vez na vida. Chega de desencanto!
Tu dizes que teu amor, sonego e não me desculpas...
Rasga os teus versos, estanca  o teu pranto!

Denise Severgnini
Edir Pina de Barros