Que seja eterno, meu amor!
Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu, mulher, sobrevivo da força de teu amor
O côncavo e o convexo, a letra e o verso
Corpos em chamas, fogueira em pleno ardor.
Quando estás perto componho versos táteis,
Se longe, a minha poesia se perde em dissabor
Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu, mulher, sobrevivo da força do teu amor.
Fêmea, refaço-me serena e sem pudores,
Enquanto o universo, conspirar por nós
Cúmplices seremos, eternamente enamorados.
Oxalá que esse amor perdure e não se torne
Castigo nas rimas de um poema inacabado.
Fatima Mota/ Denise Severgnini