Poema Sem Fim



Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu, mulher, sobrevivo da força de teu amor

Torpor infindo e sensual é teu abraço amado
Versos desconexos no ápice dos corpos em clamor.

Poesia dolente escreves na minha pele com ardor
Procuro palavras coerentes no êxtase saboreado
Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu, mulher, sobrevivo da força do teu amor.


Pulsante, rígido e latente, desejo tão elaborado
Buscas no paraíso as carícias desse olhar sedutor
Nunca é o bastante, anseio nunca totalmente saciado
Continuamos compondo esse amor em gozoso torpor...
Castigo nas rimas de um poema inacabado.

KARINNA
Denise de Souza Severgnini