Sedenta

De água na (de) boca,
Desertos há (temporais)
Oásis ou delírio?

Roseane Ferreira

 
SEDENTA DE AMOR
 
Sedenta de carinhos profanos
De anseios, sem desenganos
Água de amor em meus planos
 
Na cama, sem emoção ou euforia
De devaneios, eu vivo sem magia
Boca seca, ausente alegria

Desertos de afeição me invadem
vendavais que alardem
Temporais de tristezas que ardem

Oásis de amor em ti, eu procuro
Ou na penumbra deste quarto escuro
Delírio em busca de teu amor futuro

Roseane Ferreira//
Denise Severgnini