BARCO À DERIVA

BARCO à DERIVA

Regressei no barco à deriva no mar

Plasmado de tormentas, desenganos

Que nem mesmo nos oceanos

Cabiam as lágrimas do meu chorar!

Era o navegar, sempre navegar

Entre o céu e abismos dos arcanos

Onde choram as preces dos humanos

Braços estendidos sem abraçar!

Talvez fossem ondas, num marulhar

Agitado de pensamentos profanos

Palpitantes, tremendos, tamanhos,

Como grande é o mar do teu olhar!

Regressei sem pelo menos aportar

Meu navio! Oh ventos levianos

Que afastaste esses tempos hermanos

Num navegar de vida, apenas um navegar!

José Domingos

Jose Domingos
Enviado por Jose Domingos em 28/12/2008
Código do texto: T1356423
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