VÉSPERA DE NATAL SEM TI

Se é verdade, que um sorriso, pode,

até mover montanhas,

a falta deste, céus escurece, e, os

pássaros, partem em debandada,

buscando algures um sol, que lhes

lembre esse brilho, tão próprio,

de quem, como tu, irradia-o, a todo

o instante,

para minha constante alegria.

Sinto-lhe a falta, o subtil timbre,

percorrendo meu corpo, sem pedir

licença. E, nem precisa, porque tudo,

que nasce puro, tem livre critério,

na espontaneidade, com que derruba,

quaisquer barreiras, acima de tudo,

levantadas, por aquelas pessoas tristes,

que, não entendem, a alegria, das

demais pessoas, seu líneo sorriso.

E neste meu desassossego, sozinho,

num fenecer de flores e cores

existenciais, a saudade torna-se maior,

porque tu não estás, e, toda a

lembrança, é como uma dor no peito,

que teima em persistir, ante meus

versos, que te cantam, ainda que ao

longe, canções de embalar, numa

tentativa, não sei se vã, de te abraçar.

Jorge Humberto

2 4/12/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 25/12/2008
Código do texto: T1352514
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