Trincheira
Essa é uma vida que se abate, debate, acate
É o meu membro que se excita, hesita, recita
É a parte nobre entranha, barganha, arranha
É a alma posta que se rende, vende, ascende.
Esse é um verso, que se mata, acata, reata
É a curva que sonha ser reta, arrecta, arreda
É o vento que sopra acoberta, descoberta, recoberta
É a pedra que renega o que sente, ente, gente.
Esse é um rosto que se esconde, responde, resplande
É o rastro que nunca se imprimi, exprimi, deprimi
É o fogo que não se infringi, fingi, tingi
É a calada noite que grita, agita, evita.
Esse é o corpo que clama, reclama, chama
É a vida que sonha a paz, desfaz, refaz
É a paz que busca o amor, pudor, odor
É o amor futuro aflito, conflito, reflito.
Julio Sergio
Recife-PE.
Essa é uma vida que se abate, debate, acate
É o meu membro que se excita, hesita, recita
É a parte nobre entranha, barganha, arranha
É a alma posta que se rende, vende, ascende.
Esse é um verso, que se mata, acata, reata
É a curva que sonha ser reta, arrecta, arreda
É o vento que sopra acoberta, descoberta, recoberta
É a pedra que renega o que sente, ente, gente.
Esse é um rosto que se esconde, responde, resplande
É o rastro que nunca se imprimi, exprimi, deprimi
É o fogo que não se infringi, fingi, tingi
É a calada noite que grita, agita, evita.
Esse é o corpo que clama, reclama, chama
É a vida que sonha a paz, desfaz, refaz
É a paz que busca o amor, pudor, odor
É o amor futuro aflito, conflito, reflito.
Julio Sergio
Recife-PE.