Perfil
Sou um ser como outro qualquer, nasci menino em uma família de quatro irmãos. Tenho como pais, como muita honra, Jade e José Araújo.
Irmãos, Alexandre, Ângela e Tereza, e os nossos respectivos rebentos, a perpetuarem a descendência, que no futuro serão os ancestrais. Esta é a minha grande família.
Em vida construí a minha pequena família, Sylvia minha grande conquista e adorada esposa há 31 anos (+8 anos de namoro), como fruto Camila, nosso grande amor, linda por dentro e por fora (O maior presente com que Deus nos abençoou), Joseane nossa amiga e Lupita nossa cadela, eis meu inestimável patrimônio humano, que antes de ser meu, é de Deus...
Vivemos na comunidade dos seres ditos humanos (racionais), harmoniosamente no meio dos animais irracionais (até que ponto? E quando?) e das plantas, em simbiose com tudo que se desenvolve no planeta (Universo), ou seja, em perfeita harmonia com as coisas do céu e da terra, e ainda ecologicamente corretos.
Como humano posso, ou pelo menos deveria ter o direito a ouvir, aprender e fixar, observar e comparar, pensar e fazer projetos de vida, para a vida e pela vida.
Posso até sonhar... E devo, pois só assim busco materializar os sonhos para o todo comunitário bem estar.
Comunico-me intensamente com os outros, é quando aprendemos sempre mais. E necessito igualmente de todos.
O que parece difícil, torna-se fácil quando há alguém a quem eu possa dizer dos meus pensamentos, anseios, devaneios, agonias, rebeldias, fragilidades, tristezas, alegrias... Amores, através da fala dos poetas que quase sempre se reduzem aos seus escritos... Seus textos.
Ah! Quanta coisa a dizer, gostaria de sabê-las escrever, de forma mais clara, melodiosa e contagiante... Até contaminar e levar aos nós outros da vida a lerem e aprenderem a pensar.
“Oh! Bendito que semeia livros... Livros a mão cheia e faz o povo Pensar.” (Rui Barbosa).
Que belo ter boas interações recíprocas ajudando sempre a nos superar e confiar nas pessoas, contar com elas e acreditar, isso me faz pensar em amizade.
Meu coração foi feito para o infinito, as experiências, mesmo as mais belas, com o tempo, não nos satisfazem totalmente. Pelo contrário, levam-nos cada vez mais distante, a procurar mais alto, a refletir: por que estou no mundo? Por que tenho que morrer? De onde vem tanta variedade e vontade de vida? Com a abertura à verdade e à beleza, com o sentido do bem, com a liberdade e a voz da consciência, com a ânsia do infinito e felicidade.
Agradeço a vida... A permanência aqui, e principalmente creio na existência de Deus.
Este sou eu quando penso e reflito. Quando sou instintivo, o meu irracional sobrepuja o humano, fico muito triste, tento outra vez deixar de errar de vez.
Perder o domínio da gente é necessário se desvincular da mente, aí que penso que vou virar semente, escravo desse impulso ardente, e que ainda estou muito longe de ser gente.
Quase consegui atingir o controle, quando estava perto de tingir o eu de amor sublimação, buscando ser a reflexão do que Deus criou e nos ensinou. Aí... A fantasia desmoronou, o meu mundo rolou, fiquei confuso e até abuso ao clamar por perdão, para me fortalecer mais... E mais a fé e amor.
Continuar tentando, claro... Eu vou! Duvidam?
Grato.
Por favor não confunda o escrito com o escritor.
Julio Sergio
Recife-PE.
Brasil.