SENHORITA

Desejei, por um momento,

Ser um poeta lírico

E descrever com galhardia

Toda a beleza que emana

Das nascentes do seu íntimo.

É tão imenso o seu brilho,

Indizível como as flôres

Banhadas pela aurora

Num dia feito de sonhos.

De repente... percebi

Que jamais eu poderia

Descrever a senhorita,

Pois certamente os meus versos

Desvirtuaria a poesia

Presente na doce lira

Que o seu sorriso irradia.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 20/11/2008
Reeditado em 04/08/2024
Código do texto: T1293865
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