QUANDO A ENTREGA SE FEZ PRESENTE
Todo o meu corpo, anseia pelo teu afago,
numa mistura de ternura e de entrega,
própria dos amantes, deixando tudo para
trás, presente, passado e futuro.
No conforto de nosso lar, o silêncio faz-se
de entre olhares, dizendo mais que todas
as palavras juntas, compreensível apenas,
a quem se ama e deseja.
E, caminhando, em direcção, um ao outro,
co o corpo manifestando todo seu querer,
em frémitos incontroláveis, abraçamo-nos,
e, em longo beijo, selamos nosso amor.
Mais não é preciso, que alto voa a ave no céu,
no azul seu esplendor. E partindo pela manhã,
juntando-se a seus pares, retorna a nossas
mãos, deixando-nos uma última e terna melodia.
Jorge Humberto
15/1 1/08