O VOO SOLITÁRIO DO AMOR
Voa a bela gaivota voa,
Vades a contemplar o mundo, voando sobre nós,
Tu verás daí os amores que longe estão,
Quando voltarão, se voltarem, que não seja tarde demais,
Voa alto gaivota, voa alto,
Não te prendas ao vento em contrário,
Fugaz é a corrente, quando muito sopra,
Para quem ficou é triste, quando a ida não há volta,
Felizes são aqueles, que sabem voltar atrás,
Voa suavemente a errante gaivota;
Sob um céu em brumas, se feliz serás capaz,
Na volta, trazei noticias,
Dos amores que não se esquecem jamais.
Rio, 14 de novembro de 2008
Feitosa dos Santos