Na alma um brilho

estancado

Uma disritmia anestesiada

E monossilábicos desenganos

 

Havia um pára-brisa que não dormia

Idéias desleais

os semi-deuses

o nada, por si só, monocórdio.

 

Uma flor, a luz,

O sorriso, as palavras, as pausas

Da alma desavisada, o não profano

A música emergiu.

Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 18/10/2008
Reeditado em 25/09/2009
Código do texto: T1235509
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