Enquanto os olhos admiram teus traços

Enquanto o sorriso não se desfaz

Enquanto nossas bocas se anseiam

Ao calor de teu corpo me apaziguo

 

O tempo inexiste

 

As cores não são mais nítidas

Não reagir faz mais sentido

As noites em suave brisa

encantam os deuses do vento

 

O tempo inexiste

 

O ambiente repleto de tua presença

Herança boa de outras eras

Proporcionaram o reencontro

Nesse século onde tudo era ausência

 

O tempo se refaz

 

Primavera floresce estrelas

Névoas dissipadas e curvilíneas

Tuas mãos num pulsar se aquietam

Sobre as minhas a ti consentidas.

Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 27/09/2008
Código do texto: T1198939
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