Implacável Espada
O sol se foi, veio a noite.
Uma deliciosa brisa
De outono invade a varanda,
Toma meu corpo.
Olhar fixo no horizonte escuro,
Sinto no peito o amargor da
Saudade que me inquieta.
O silêncio reabre as portas
Da minha alma ferida.
Lembranças saltam
Como loucos bailarinos.
O coração perde o compasso,
A mente desatina...
Ressurgem no pensamento
Momentos que juntos passamos,
Que guardo como troféu.
Feridas ainda expostas,
Tangidas pela implacável
Espada de um amor que
Não foi correspondido.
Sofro porque te amo,
Porque te quero
E sem ti é difícil viver...