COTIDIANO
Nunca consegui imaginar
Todas as coisas que eu sonhava
E as que você me fazia sentir.
Primeiro,
Porque eram muitas...
Segundo,
Porque algumas não tinham nomes.
Éramos muito felizes
Porque acreditávamos no amor,
Porque de início não víamos,
Nada parecia difícil,
Não víamos distancias,
Sejam de idades ou de cidades,
Nós apenas vivíamos aquele presente
Que a vida queria nos dar.
E quando começaram surgir os planos,
Os sonhos, vivendo
A dar local e datas,
E eu, então,
Parecendo um foguete pelo céu
De felicidade,
vi você se afastando, medroso, inseguro.
Mas que direito tinha
Eu de te fazer estar comigo
Todos os dias de manhã?
Que direito tinha eu de
Amarrar tuas mãos com as minhas?
Não precisavas ter medo,
Tu não tinhas que arranjar
Uma forma de fazer tudo acontecer,
Tua única obrigação era me fazer sonhar.
E desse sonho viver!
Pra nunca mais acordar!
Nunca consegui imaginar
Todas as coisas que eu sonhava
E as que você me fazia sentir.
Primeiro,
Porque eram muitas...
Segundo,
Porque algumas não tinham nomes.
Éramos muito felizes
Porque acreditávamos no amor,
Porque de início não víamos,
Nada parecia difícil,
Não víamos distancias,
Sejam de idades ou de cidades,
Nós apenas vivíamos aquele presente
Que a vida queria nos dar.
E quando começaram surgir os planos,
Os sonhos, vivendo
A dar local e datas,
E eu, então,
Parecendo um foguete pelo céu
De felicidade,
vi você se afastando, medroso, inseguro.
Mas que direito tinha
Eu de te fazer estar comigo
Todos os dias de manhã?
Que direito tinha eu de
Amarrar tuas mãos com as minhas?
Não precisavas ter medo,
Tu não tinhas que arranjar
Uma forma de fazer tudo acontecer,
Tua única obrigação era me fazer sonhar.
E desse sonho viver!
Pra nunca mais acordar!