METADE IDEAL
METADE IDEAL
- Fátima Irene Pinto -
Amei-te porque em ti, minha impetuosidade encontrou refreio,
Porque tua doçura retemperou a intrepidez dos meus anseios,
E tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão.
Aprendi contigo que o silêncio, às vezes é de ouro,
Na tua quietude descobri mais um tesouro,
E na tua disciplina, a sábia voz de um pai ou um irmão.
Amei o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso,
Amei o teu recato, a tua prudência e até a tua timidez.
Amei o teu jeito único,
E mil vezes eu te amaria outra vez.
Humana, também amei o invólucro que abriga o teu ser.
E assim, amei teu corpo, teus olhos, teu cheiro,
Amei em ti o que não morre, e o que em ti, há de perecer.
Já não questiono se tua ausência é um bem ou um mal.
Apenas submeto-me passiva ao traçado do meu destino
Que aparta-me de ti e me priva da minha metade ideal.
No Livro "Ecos da Alma"
METADE IDEAL
- Fátima Irene Pinto -
Amei-te porque em ti, minha impetuosidade encontrou refreio,
Porque tua doçura retemperou a intrepidez dos meus anseios,
E tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão.
Aprendi contigo que o silêncio, às vezes é de ouro,
Na tua quietude descobri mais um tesouro,
E na tua disciplina, a sábia voz de um pai ou um irmão.
Amei o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso,
Amei o teu recato, a tua prudência e até a tua timidez.
Amei o teu jeito único,
E mil vezes eu te amaria outra vez.
Humana, também amei o invólucro que abriga o teu ser.
E assim, amei teu corpo, teus olhos, teu cheiro,
Amei em ti o que não morre, e o que em ti, há de perecer.
Já não questiono se tua ausência é um bem ou um mal.
Apenas submeto-me passiva ao traçado do meu destino
Que aparta-me de ti e me priva da minha metade ideal.
No Livro "Ecos da Alma"