Poetisa
Entre os vales da abstração
Já não se acama tão pudica a poetisa
No auge do desdém ela se deleita
Despe o carpo do súbito desejo
Expõem o néctar de sua conjuração
A mais desinibida lexia
Afim de que seja domada a lascívia
Afim de que lhe borbulhem as veias
Afim de que seja emancipado o âmago
Assim, ela concretiza sua independência.
Assim, ela torna aprazível qualquer maledicência.
Assim, ela se julga VIVA!
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*Obs:esse poema é dedicado a sensibilidade feminina,
em especial na "versão" enigmática dos textos de Gita Habiba
que também se encontram hospedados aqui no RL