AMOR ASTRAL

Meu corpo carnal adormeceu
Vencido pelo cansaço da labuta dá¡ria
Minha alma, ave lendária
De tempos de outrora
Esperava, inquieta, a hora
De desmembrar-se de mim
E viajar...

Não saiu totalmente revolta
Pois alma não anda à solta
Um fio de prata a prende
No corpo físico adormecido
Que pensa já ter vivido
As experiências do espírito

Minha alma voou alucinada
A uma terra encantada
Que fica além, muito além
Do celestial jardim do Éden
É um planeta sublime
Onde só o amor exime
Os padeceres temporais
Vivenciados em terras carnais

Nesta experiência transcendental
Só quem vive é que sabe
Encontrar de amor um manancial
É emoção que no peito não cabe


Repleta de amor e felicidade
A alma ao corpo regressa
Até que no dia de sua liberdade
Ao manancial de amor, voltará sem pressa!



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