DO SEXO E DO AMOR

Amo, amar-te, como quem ama, sendo amado;

querer-te é o meu desejo mais relevante.

Porque quem anseia muito o ser desejado,

seu anelo revelará, mostrando-se interessante.

É tudo como num jogo, onde o desejo maior

se prontifica a conquistar, a dança mais apelativa.

Pois não concebo aqui nada de pior,

que o preconceito, de uma vontade preconcebida.

O amor deve ser carinhoso, tanto quanto voraz;

nele tudo cabe, quando a entrega é verdadeira.

E os amantes mostram assim do que são capaz,

realizando-se a ambos, pela mesma maneira.

Ecoam sussurros na sala; ensejos primários;

toca um relógio sem cuco, debatendo-se na parede.

Todos os seres humanos são ordinários,

comem e bebem, quando lhes grita a sede.

Então, bem sabemos, que o sexo, não foge à regra,

se a loucura toma conta dos corpos mesclados.

É como uma árvore, que ao sol, não se nega,

fotossíntese para que seus frutos sejam germinados.

Jorge Humberto

16/07/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 17/07/2008
Código do texto: T1084639
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