LUME

Inquieta-me não ter resposta

À minha constante indagação:

“Que brilho mágno é este

Que brota dos olhos teus

- com tanto encantamento -,

Deixando doces vestígios

Nos meus olhos redivivos?”

Esta luz paira no ar

Com laivos misteriosos,

Como obra prima, formosa,

Predestinada a envolver

Como poética canção

O meu súplice coração.

Este magnetismo incomum

É interrogação que não cala.

Flameja também na minh’alma

Deixando-me assim: reticente...

Sem saber se vivo em mim

Ou se perco o meu juízo,

Quando esta luminosidade afaga

Este teu sorriso vívido!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 16/07/2008
Reeditado em 27/04/2023
Código do texto: T1082775
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