Poesia

É poesia contemplar teu corpo

Longilíneo, pulsante

Como um sedutor engano.

Suavidade inconseqüente,

Preenche claridades

E cores dissonantes.

É poesia o seu sorriso

De brisas oceânicas

Emanando gestos transparentes,

Força de belezas que vislumbram

Volutas desconhecidas.

É poesia a carícia de suas mãos,

Névoas leves como plumas radiosas,

Sutis como vitrais de templos bizantinos

Onde estátuas repousam

Carregadas de sombras rarefeitas,

Cinzas de um amor peregrino.

Poesia extraída do livro: Chuvas de Primaveras

... e outros poemas de outono.

Página:13

Fausta Pires
Enviado por Fausta Pires em 26/06/2008
Código do texto: T1052240
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