A borboleta não volta à lagarta...
Seu som foi delicado,
Raro suspiro que acalenta,
Doçura que apimenta,
Beijos e afagos almejados!
Sustenta minha inspiração,
Com teu sonho do coração,
Por mim já estou vencida,
Entregues às surpresas permitidas!
Saborei-me docemente,
Sob os afagos ferozes,
Já sei das tuas sedes ,
Não sabes da minhas fomes!
Procuro um porto seguro,
Pra seguir minhas correntes,
Não preciso de desejos pálidos,
Sorrio desejos misteriosos!
Minhas muralhas se ergueram em medos,
Hoje me refaço em segredo,
A borboleta não volta à lagarta,
De pesares já estou farta!