O Menino e o Tempo
A tarde era fagueira, e aquele menino só
Embaixo dos manguezais ficava a imaginar...
“Quantas pessoas importantes haviam passado em sua vida,
Pessoas preciosas... Únicas,
Pessoas que a correria cotidiana e o tempo se encarregaram de afastar,
...Ah, ele ainda se lembrava das conversas, das brincadeiras, das alegrias e tristezas,
Essas pessoas, hoje distantes... Que o fizeram esquecer o medo e a todo instante o lembravam da coragem,
Essas pessoas, que despertaram nele o desejo de ir além, pois, acreditaram que ele podia... E ele realmente foi...
Essas pessoas, que se preciso fosse, o resgataria do abismo...
Ah... Essas pessoas...
Um dia, Deus, em sua infinita sabedoria os chamou de “Amigos”,
Éh... E tê-los é uma preciosidade incomparável. ”
Então, aquele menino tão singelo e pensativo levantou-se e seguiu com determinação...
O silêncio, em dado momento pode valer mais do que mil palavras,
Foi quando compreendi o que aquele menino fora fazer...
Às vezes perdemos tanto tempo pensando no que não temos que nos esquecemos de cuidar do que temos,
Ele fora fazer a sua “Cruzada”... É, uma cruzada, pois, em uma utopia maior ela significa reconquistar algo que é sagrado para nós...
Às vezes devemos montar em nossos cavalos imaginários e sair em busca da reconquista daquilo que é Sagrado para nós...
E para o menino, os seus amigos que já não estavam mais em sua vida era algo Sagrado... Precioso... Algo que não tinha preço, e que devia ser recuperado...
Às vezes somos frágeis no jeito de amar, esquecendo do que o amigo precisa...
E às vezes ele precisa de tão pouco... Uma palavra apenas,
Por isso, não deixe de fazer suas cruzadas... Resgate aquilo que para você é precioso...
Vá muito além do que esperam de você, porque sempre haverá alguém que espera de você o mais... Pois esse alguém acredita que você pode... E realmente...
Faça a opção pela vida... E a viva com intensidade...
Não fique embaixo dos manguezais da vida... Apenas esperando,
Seja ousado... Levante-se e siga em frente...
Porque você é Mais...
Eu acredito!
Maxwel Natalino