O vento que a poesia calou
Valeu o amor doado,meu bem,todos os trilhos;
Trancados na força,se abriu término de amor;
Valeu a púrpura e o sombreado:
Todas as canções,valeu calor, cio!
Valeu meados de tantas estrelas a colher mãos,
de pé na ponta dos dedos,irrefutéis,mas valeu traças
que as corroeu,infames,versos partiu!
Calou a canção,uma a uma,perdeu poesia de amor;
Valeu maestria no amor,optou por ti bálsamos,calores,mais cios,
prazeres e precces a dou a ti,todo pranto de querer;
Valeu a pena,mas carrego muitosbaús,todos cheio
de sonetos empoeirados,cheiro de hortências e jasmins!
Levá-los éminha parte e só tua em exílio só teu;
A minha e ser totalmente intensa!!!