SEIVA DA CANETA

Alguém me disse um dia

Marta, tu és porreta!

Pois tu derramas seiva

Da tua boa caneta.

Daí surgiu a ideia

De aqui eu publicar

Não escrever de punho

Pra seiva não manchar.

Da seiva sai o amor

Brotando de emoção

Com o toque da caneta

Rabisco sem noção.

Daí surgem os versos

Vão rimando sem medida

Para a seiva conservar

E dar sentido a vida.

Escorrendo toda seiva

Das mãos do escritor

Enchendo o coração

Do mais puro amor.

Conserve a sua seiva

Repleta de carinho

E mostre seus escritos

Aqui nesse cantinho.

(Marta Gama)

Marta Gama
Enviado por Marta Gama em 23/08/2015
Reeditado em 27/04/2020
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