SEIVA DA CANETA
Alguém me disse um dia
Marta, tu és porreta!
Pois tu derramas seiva
Da tua boa caneta.
Daí surgiu a ideia
De aqui eu publicar
Não escrever de punho
Pra seiva não manchar.
Da seiva sai o amor
Brotando de emoção
Com o toque da caneta
Rabisco sem noção.
Daí surgem os versos
Vão rimando sem medida
Para a seiva conservar
E dar sentido a vida.
Escorrendo toda seiva
Das mãos do escritor
Enchendo o coração
Do mais puro amor.
Conserve a sua seiva
Repleta de carinho
E mostre seus escritos
Aqui nesse cantinho.
(Marta Gama)