AMIGO LEAL
(Samuel da Mata)

Em cada alvorada a Deus eu bendigo
Pelo celeste amparo e também dos amigos

Bendigo a riqueza do amor fraternal
Pela doce ternura de um amigo leal

E na dor do insucesso, na amargura do fel
Como é doce a ternura de um amigo fiel

Mas se o amigo é impuro ou de caráter venal
Mui depressa o excluo e me afasto do mal

Quão mesquinho me mostro procedendo assim
Quão mais frágil o amigo, mais precisa de mim

Se assim fosse Cristo, excludente qual sou
Que seria de mim, longe do salvador?
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 22/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4536553
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