Na vida se fez bacharel
Na ruas foi considerado bamba
No partido alto criou o seu papel
Foi a voz do morro e dos oprimidos em diversos sambas.
Nunca foi um canalhocrata
Dentro do contexto humilde sempre se superou
Cantar a vida do pobre não é vacilo nenhum
E se não fosse o samba
Quem sabe você não seria um corpo morto no lixo.
Sempre foi considerado em qualquer jurisdição
Não deixou furo nenhum
Conviver com o encosto da pobreza, foi um tremendo tira-gosto
Soube a hora de o despachar.
Passou por muitas averiguações e exaltou favelas cariocas
Falou com pai véio sobre o produto do morro e o S.O.S. da baixada
Alertou-nos sobre canalhas e presidentes Caô-caôs
Esperançou com seu canto malandreado vítimas da sociedade
E o interminável problema social.
Abriu os olhos da comunidade que violência gera violência
Suavizou a vida de operário brasileiro
Que trabalha de janeiro a janeiro e vive na rua
Aconselhou muito malandro que:
Tua cabeça é o teu mestre, Malandro é malandro, mané é mané porque tua batata tá assando, você vai ver os direitos do otário, porque vai haver tiroteio na Jurema - quem deve tem que pagar - meu amigo isso acontece, quem mandou você ferir seu sete penas.
E não tem arrego nenhum.
Assim o nosso samba ganhou
E você Bezerra sozinho vale como um coronel
Saudou o preto e o branco
E não aceitou ninguém na aba do seu chapéu.
E por querer falar de você
Eu não jogo conversa fora, não
E escrevo agora meu irmão-malandro agulha:
Salve o menestrel de Pernambuco
Bezerra da Silva - um compositor de verdade.
Que topava qualquer embalo
E tudo estava certo, tudo estava bem
E com a suas verdades ferinas doa a quem doer
O partideiro indigesto do samba tudo mandou pro ralo
A pura realidade sem esnobação
Inclusive a elite que não o fez marginal e lançava a ele fama de bandidão.
Bezerra não teve papa na língua e nem lero-lero
Com a língua nervosa e o dedo em riste nervoso
Bezerra da Silva derrubou com a música todo o mal
Foi um bom cidadão.
Fez do morro o partido ideal.
Na ruas foi considerado bamba
No partido alto criou o seu papel
Foi a voz do morro e dos oprimidos em diversos sambas.
Nunca foi um canalhocrata
Dentro do contexto humilde sempre se superou
Cantar a vida do pobre não é vacilo nenhum
E se não fosse o samba
Quem sabe você não seria um corpo morto no lixo.
Sempre foi considerado em qualquer jurisdição
Não deixou furo nenhum
Conviver com o encosto da pobreza, foi um tremendo tira-gosto
Soube a hora de o despachar.
Passou por muitas averiguações e exaltou favelas cariocas
Falou com pai véio sobre o produto do morro e o S.O.S. da baixada
Alertou-nos sobre canalhas e presidentes Caô-caôs
Esperançou com seu canto malandreado vítimas da sociedade
E o interminável problema social.
Abriu os olhos da comunidade que violência gera violência
Suavizou a vida de operário brasileiro
Que trabalha de janeiro a janeiro e vive na rua
Aconselhou muito malandro que:
Tua cabeça é o teu mestre, Malandro é malandro, mané é mané porque tua batata tá assando, você vai ver os direitos do otário, porque vai haver tiroteio na Jurema - quem deve tem que pagar - meu amigo isso acontece, quem mandou você ferir seu sete penas.
E não tem arrego nenhum.
Assim o nosso samba ganhou
E você Bezerra sozinho vale como um coronel
Saudou o preto e o branco
E não aceitou ninguém na aba do seu chapéu.
E por querer falar de você
Eu não jogo conversa fora, não
E escrevo agora meu irmão-malandro agulha:
Salve o menestrel de Pernambuco
Bezerra da Silva - um compositor de verdade.
Que topava qualquer embalo
E tudo estava certo, tudo estava bem
E com a suas verdades ferinas doa a quem doer
O partideiro indigesto do samba tudo mandou pro ralo
A pura realidade sem esnobação
Inclusive a elite que não o fez marginal e lançava a ele fama de bandidão.
Bezerra não teve papa na língua e nem lero-lero
Com a língua nervosa e o dedo em riste nervoso
Bezerra da Silva derrubou com a música todo o mal
Foi um bom cidadão.
Fez do morro o partido ideal.