NÃO! NÃO ERA TIMIDEZ.
Não! Não era timidez
Aquele olhar inquietante.
Certamente que era avidez,
De uma alma dissonante.
E não queria " se encontrar",
Como eu bem imaginava.
E nada veio, de fato, a conspirar.
Você já estava na sua estrada.
Aquele sorriso indeciso,
deixou vasta incerteza.
Não era para ser lido como aviso.
Era só a dúvida da sua sutileza.
Posso ter sido desatenta.
Faltou-me certa atenção.
Olhos são janelas, são fendas,
Mas no seu caso, pontos de interrogação.